HeLa: Célula imortal e seu marco histórico para medicina moderna

Autores/as

  • Gabrielle Carvalho Hendges
  • Hanne Karoline Lopes Oliveira
  • Sandoval Teixeira Nogueira Cardoso

Palabras clave:

Células HeLa, Cultivo in vitro, Célula imortal, Terapia genética

Resumen

Nascida no início do século XX, Henrietta Lacks, uma mulher negra, desempenhou um papel fundamental no avanço da ciência médica. Durante os anos de 1920 a 1950, nos Estados Unidos, Lacks desenvolveu uma forma agressiva de câncer colo uterino. Durante o tratamento de Lacks, uma pequena amostra de células cancerosas foi retirada de seu corpo sem seu consentimento ou conhecimento. Essas células se tornariam notoriamente conhecidas como "células HeLa". Mas o que torna essas células tão especiais é que ao contrário das células humanas comuns, as células HeLa eram extraordinariamente imortais e podiam ser cultivadas indefinidamente em laboratório. Isso permitiu que os cientistas fizessem pesquisas aprofundadas e avançassem em uma variedade de áreas médicas, incluindo vacinas, terapia genética e oncológica.

A velocidade de crescimento acelerada das células HeLa e sua capacidade de divisão ilimitada possibilitam um desenvolvimento rápido e eficiente de tecidos e órgãos celulares. Além disso, o cultivo dessas células é relativamente simples e barato, o que contribui para sua ampla utilização. A distribuição gratuita da linhagem HeLa por parte do laboratório responsável por seu cultivo inicial permitiu progressos importantes em diversas áreas da medicina, nos últimos 70 anos. Objetivo: Abordar sobre revolução científica através da célula HeLa.  Método: Este trabalho trata-se de uma revisão sistemática de literatura. Foi elaborado a partir de um levantamento bibliográfico, abrangendo artigos científicos nacionais e livros, nos últimos dez anos. As bases utilizadas foram SciELO, Google Acadêmico e do livro A vida imortal de Henrietta Lacks da autora Rebecca Skloot.  Discussão: Sendo assim, pode-se correlacionar o avanço do conhecimento genético nos últimos 70 anos através da extração antiética da biopsia em Henrietta e da pesquisa realizada posteriormente pelo casal George e Margaret Grey. Conclusão: Este estudo confirma que a descoberta da célula HeLa foi um marco insuperável no avanço da medicina e que por meio desse foi necessário a criação de um protocolo rígido e claro, que aborda leis mediante a conduta ética e moral em ensaios clínicos, pesquisas e na relação médico e paciente.

Publicado

2024-01-11

Cómo citar

Hendges, G. C., Oliveira, H. K. L., & Cardoso, S. T. N. (2024). HeLa: Célula imortal e seu marco histórico para medicina moderna. Caderno De ANAIS HOME. Recuperado a partir de https://homepublishing.com.br/index.php/cadernodeanais/article/view/1242