Desafios bioéticos na doença de Alzheimer: autonomia e independência
Palabras clave:
AIVD, Doença de Alzheimer, Vida diáriaResumen
A doença de Alzheimer (DA) é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos (SMITH, 1999). Posto isso, é de suma importância atentarmos ao fato de que na doença exposta, há perda da capacidade funcional que pode ser avaliada através das atividades de vida diária (AVD) e atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Primeiro há perda das AIVD e com a evolução da doença déficit nas AVD que determinam a capacidade do indivíduo viver de forma independente e de cuidar de si próprio, respectivamente. Vale ressaltar que as AVD exploram as habilidades do indivíduo para alimentar-se, ir ao banheiro, escolher a roupa, arrumar-se e cuidar da higiene pessoal, manter-se continente, vestir-se, tomar banho, andar e transferir. Já as AIVD são habilidades complexas para viver de forma independente e incluem: gerenciar as finanças, lidar com transporte (dirigir ou navegar o transporte público), fazer compras, preparar refeições, usar o telefone e outros aparelhos de comunicação, gerenciar medicações e manutenção das tarefas domésticas e da casa (GAVASSO, et al. 2017).