Transplante renal e sua relação com a força muscular
Keywords:
Transplante, Força muscular, Fisioterapia em transplantadosAbstract
Introdução: A Doença renal Crônica (DRC) é caracterizada pela redução de maneira progressiva das funções renais, que pode levar a diversas alterações sistêmicas. A DRC acarreta em uma condição frequênte de atrofia muscular causada por uma neuropatia urêmica, que gera uma cascata de degenerações axonais modificando a morfologia das fibras musculares e dando a característica de redução da massa muscular, podendo levar o indivíduo ao imobilismo. Objetivo: Verificar por meio de uma revisão da literatura como o período pré e pós transplante renal podem impactar na função muscular. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura, com busca de artigos científicos entre os anos de 2011 a 2020 buscados nas bases de dado Physiotherapy Evidence Database (PEDro), United States National Library of Medicine (PubMed), BibliotecaVirtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Resultados: Foram analizados 11 artigos científicos, as seguintes literaturas apontam que indivíduos submetidos a transplante renal apresentam uma fraqueza muscular respiratória e periférica considerável, os membros inferiores são os mais acometidos pela doença. Individuos recém transplantados apresentam maior comprometimento de força muscular respiratória comparado com os transplatados com maior tempo de procedimento. Foram destacados que, pacientes com maior tempo de diálise apresentam valores reduzidos da velocidade da marcha e preensão palmar. Discusão: Portadores de doença renal crônica apresentam alterações nos seus componentes musculares, sendo de extrema importância que esses pacientes realizem treinamento muscular. Os exercicios fisícos contribuem para o aspecto cardiovasculares e melhora a força muscular para desempenhar atividadedes de vida diária. Conclusão: A doença renal crônicas trás maiores repercussões impactaveis a nivel de atividades de vida diária e capacidade funcional, além da redução do grau de força muscular de musculaturas periféricas e respiratórias. Exercicios resistidos apresentam maior grau de atividade muscular periférica com maior duração de tempo e intervenção.